Autoridades não emitem licença para os prédios e cobram as denominações pelo documento.
A middle East Concern (MEC), entididade cristã que acompanha grupos que sofrem perseguição, tem denunciado o aumento do número de fechamento de igrejas na Argélia, país de maioria muçulmana que ocupa o 22º na Lista de Perseguição Religiosa da Portas Abertas.
O diretor executivo da ONG, Daniel Hoffman, explica que mesmo com uma lei de blasfêmia, as autoridades daquele país estão usando outro método para interromper as atividades das igrejas.
“Isso é algo que acontece em ondas. Em 2006, um decreto foi emitido pelo então presidente Bouteflika, que regulamenta o culto religioso não-muçulmano. Um dos principais artigos dessa ordenação dizia que o culto religioso não-muçulmano só poderia acontecer em um edifício especificamente licenciado para esse fim”, explicou ao Mission Network News.
Uma comissão para emitir essas licenças foi criada, mas segundo Hoffman “elas nunca emitiram uma única permissão”. Por conta disto, as igrejas acabam alugando um espaço para reuniões e precisam informar isso para as autoridades municipais gerando no fechamento dos espaços pela falta da referida permissão.
“As autoridades foram a quase todas as igrejas protestantes e disseram: ‘Somos comitês de saúde e segurança que analisam as condições de saúde e segurança de seus edifícios. Mostre-me a licença para usar este prédio para o culto religioso não-muçulmano'”, explica Hoffman.
Sem esse documento, as igrejas são fechadas. “Vários deles receberam ordens para fechar ou cessar suas atividades. A única razão dada é sempre que eles não têm licença”.
Ainda de acordo com o diretor da MEC, oito prédios foram instruídos a fechar; seis deles foram selados, e mais dois foram visitados em 10 de agosto dando dez dias para fechá-los. Destas igrejas, sete têm conexões com a Igreja Protestante da Argélia (EPA), que enfrenta seu próprio desafio já que o governo não reconhece mais o seu registro.
O fechamento das igrejas causa incerteza nos cristãos argelinos, principalmente pelo abrir e fechar das igrejas. Ainda assim, o Evangelho tem sido pregado naquele país e há vários novos convertidos.
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Policiais fechando templo cristão. (Foto: MMN) |
O diretor executivo da ONG, Daniel Hoffman, explica que mesmo com uma lei de blasfêmia, as autoridades daquele país estão usando outro método para interromper as atividades das igrejas.
“Isso é algo que acontece em ondas. Em 2006, um decreto foi emitido pelo então presidente Bouteflika, que regulamenta o culto religioso não-muçulmano. Um dos principais artigos dessa ordenação dizia que o culto religioso não-muçulmano só poderia acontecer em um edifício especificamente licenciado para esse fim”, explicou ao Mission Network News.
Uma comissão para emitir essas licenças foi criada, mas segundo Hoffman “elas nunca emitiram uma única permissão”. Por conta disto, as igrejas acabam alugando um espaço para reuniões e precisam informar isso para as autoridades municipais gerando no fechamento dos espaços pela falta da referida permissão.
“As autoridades foram a quase todas as igrejas protestantes e disseram: ‘Somos comitês de saúde e segurança que analisam as condições de saúde e segurança de seus edifícios. Mostre-me a licença para usar este prédio para o culto religioso não-muçulmano'”, explica Hoffman.
Sem esse documento, as igrejas são fechadas. “Vários deles receberam ordens para fechar ou cessar suas atividades. A única razão dada é sempre que eles não têm licença”.
Ainda de acordo com o diretor da MEC, oito prédios foram instruídos a fechar; seis deles foram selados, e mais dois foram visitados em 10 de agosto dando dez dias para fechá-los. Destas igrejas, sete têm conexões com a Igreja Protestante da Argélia (EPA), que enfrenta seu próprio desafio já que o governo não reconhece mais o seu registro.
O fechamento das igrejas causa incerteza nos cristãos argelinos, principalmente pelo abrir e fechar das igrejas. Ainda assim, o Evangelho tem sido pregado naquele país e há vários novos convertidos.
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