Sentenciado a 500 anos tem encontro com Cristo, é solto e evangeliza na prisão

A pena foi revista após ele se tornar cristão e sua vida mudou completamente com a ajuda do juiz que o sentenciou à pena máxima

Ron Adkins. (Foto: Reprodução)
Sentenciado a 495 anos de prisão em 1997, Ron Adkins, morador do Texas (EUA), passou a cumprir pena na prisão Lone Star State por arrombar casas.

Ele tinha 22 anos na época e, além dos 495 que lhe deram (99 anos para cada uma das 5 acusações que teve), ele foi condenado a mais 5 anos por portar um celular, totalizando 500 anos de prisão.

Diante disto, ele passou a se comportar de forma violenta a fim de fazer uma reputação dentro da prisão da qual ele não sairia vivo.

Ele se juntou a uma gangue de prisioneiros e acumulou 250 violações nas prisões por constantemente lutar com outros detentos e funcionários.

Sua beligerância estava tão fora de controle que vários guardas da prisão tinham que se adequar para acompanhá-lo ao banheiro, algemados em suas mãos e pés.

Por conta desse comportamento violento, Adkins ficou 13 anos na solitária, tentando suicídio por diversas vezes até que ele se voltou para Deus ao ler a Bíblia.

“Metade das páginas estava faltando porque eu a usava para enrolar cigarro. Eu estava fumando cigarros com documentos bíblicos”, riu Adkins. “Tudo o que restou da Bíblia foi o Novo Testamento.”

Das páginas que foram deixadas intactas, Adkins disse que aprendeu sobre graça, perdão e o amor de Deus, o que o levou a deixar a gangue e se unir a um estudo bíblico da prisão.

Ele também se matriculou em cursos ministeriais e conseguiu ficar longe de problemas pelo restante de seu tempo na prisão.

Em 2012, enquanto Adkins crescia em sua fé e continuava exibindo “bom comportamento”, ele experimentou seu primeiro milagre: uma revisão surpresa que resultou em uma liberdade condicional mais de 80 anos antes de sua elegibilidade projetada em 2095. Depois de quase um quarto de século de encarceramento, ele foi libertado em maio de 2015.

“Foi incrível. Eu nem achei que fosse real até que realmente saísse do portão”, lembrou Adkins em entrevista à CBN News.

Livre, ele encontrou trabalho como operador de equipamentos pesados; e durante seu período de folga, ele estendeu sua fé ao compartilhar seu testemunho em igrejas e conferências de reforma da justiça criminal, que é onde ele conheceu sua esposa, Dawn Knighton – também ex-criminosa e agora conselheira cristã licenciada.

Juiz era ministro da Palavra

Um dia, enquanto estava sentado na igreja, Adkins estava ouvindo um orador convidado e não conseguia afastar a sensação de que haviam se encontrado.

“Eu percebi que era o juiz me sentenciou a cinco sentenças de 99 anos”, lembrou ele.

Quando os dois foram apresentados e confirmaram sua conexão anterior, o juiz Newsom não tinha certeza de como Adkins reagiria.

“Eu disse: ‘Estamos bem?'”, Recorda-se Newsom com uma risada nervosa. “Ele me agarrou e me abraçou de verdade.”

Adkins acredita que este novo capítulo é uma evidência de que seu passado sórdido está sendo reescrito para criar um legado duradouro: “No mesmo lugar onde fui condenado a morrer na prisão, Deus vai nos usar para trazer as coisas mortas de volta à vida”, declarou Adkins.

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