Guiana Francesa: Pastor morto a tiros, igreja incendiada após reunião com delegação de evangélicos

 

O prédio da igreja do pastor A. Kalloe | 

O pastor de uma igreja evangélica na Guiana Francesa foi morto a tiros e sua igreja incendiada um dia depois que ele se reuniu com uma delegação do Conselho Nacional de Evangélicos na França que estava visitando para discutir a implementação de uma lei sobre "separatismo", segundo um relatório.

O pastor morto de 44 anos, identificado como pastor A. Kalloe da igreja Gado Lobi, na cidade de Saint-Laurent du Maroni, era membro da filial da Guiana do Conselho Nacional de Evangélicos na França, ou CNEF, de acordo com o Evangelical Focus Europe, que disse que sua igreja também foi incendiada e destruída poucas horas após o tiroteio de terça-feira à noite.

Pelo menos outras sete pessoas, incluindo dois filhos do pastor Kalloe, ficaram feridos no tiroteio e outras duas foram levadas para um hospital em estado crítico, acrescentou.

Clément Diedrichs, diretor da CNEF, foi citado dizendo que quando chegou ao local, a igreja "ainda estava fumando".

"Eu nunca tinha visto uma igreja totalmente destruída pelo fogo, estamos completamente confusos", disse Diedrichs, acrescentando que o pastor "estava muito envolvido em sua igreja e comunidade".

"Todas as nossas orações e condolências fraternais à família e aos entes queridos deste irmão em Cristo", escreveu a CNEF no Facebook.

Um político local, Lénaïck Adam, lembrou que Kalloe era "um homem de fé", acrescentando que ele "me apoiou em minhas batalhas políticas".

"Eu honro sua memória, minhas sinceras condolências à sua família. Desejo aos feridos uma recuperação rápida. Que os criminosos sejam rapidamente encontrados", disse ele.

A Guiana Francesa, também soletrada como Guiana Francesa, é governada pelas disposições da Constituição francesa, que a vê como parte integrante da República Francesa. Houve protestos contra a falta de investimento do continente.

A delegação da CNEF esteve na Guiana Francesa para discutir a implementação da "lei do separatismo" francesa, que busca combater o "separatismo islâmico" como "inimigo da República".

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