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| Jacob Laval estrela em "The Unbreakable Boy" | Lionsgate |
Zachary Levi não vê coincidência na produção de “The Unbreakable Boy”. Para ele, sua própria existência — e seu lançamento atrasado — foram guiados pelo tempo divino.
“O filme que está por vir foi Deus”, disse o ator de “Shazam”, de 44 anos, ao The Christian Post. “Tudo em nossa vida, cada segundo de cada dia, não acho que nada disso seja coincidência, mas este filme não estava originalmente programado para acontecer do jeito que aconteceu. […] Acredito no momento perfeito de Deus, e acredito que este é o momento perfeito para que ele esteja aqui.”
O filme, dirigido por Jon Gunn (“Jesus Revolution”) e produzido por Kevin Downes, Jon Erwin, Jerilyn Esquibel, Peter Facinelli e Andrew Erwin, é baseado no livro The Unbreakable Boy: A Father's Fear, a Son's Courage, and a Story of Unconditional Love, de Scott LeRette e Susy Flory.
Filmado em Oklahoma, conta a história real de Austin LeRette, um garoto com autismo e doença dos ossos frágeis cujo espírito alegre transforma aqueles ao seu redor. Estrelando Levi como Scott LeRette, Meghann Fahy como Teresa, Jacob Laval como Austin, e apresentando performances de Drew Powell e Patricia Heaton, o filme explora a resiliência, a fé e o vínculo inquebrável entre pai e filho.
Levi foi originalmente escalado para estrelar “American Underdog”, outra produção da Kingdom Story Company, quando a pandemia da COVID-19 alterou os cronogramas de filmagem. Em resposta, os produtores mudaram de ideia.
"A Lionsgate disse: 'Ei, escute, se Zach concordar em fazer um filme mais contido, com orçamento menor, no qual possamos arriscar, então estamos dispostos a correr esse risco'", lembrou Levi.
Diante de várias opções, o astro de "Enrolados", que está esperando seu primeiro filho, disse que imediatamente se conectou com "The Unbreakable Boy".
"Eu li todos eles e disse: 'The Unbreakable Boy'. Esse aqui'", ele lembrou.
“Foi uma história real. É linda. Tem todos os altos e baixos do que significa ser um ser humano... e o que significa ter as lutas pelas quais passamos. Além de tudo isso, navegar nas águas de ter um filho com autismo, e neste ponto da história humana, o autismo é muito onipresente. Todos são tocados por ele de uma forma ou de outra. Eu senti que era um filme e uma história que merecia ser contada... mesmo só o fato de se tornar realidade foi realmente algo inspirado por Deus.”
O filme, classificado como PG por material temático forte, abuso de álcool, linguagem chula e alguma violência, é um projeto profundamente pessoal para seu elenco.
Jacob Laval, que interpreta Austin, disse que assumir o papel foi transformador. "Aprendi a nunca desistir e nunca parar de acreditar", disse o ator de 17 anos. "Foi difícil esperar tanto tempo para o filme estrear, mas acho que esperar e ter a mentalidade de Austin — 'eventualmente vai estrear, e vai ser incrível' — realmente me ajudou a superar isso."
No livro de LeRette, lançado em 2014, ele compartilha como seu filho, Austin, ensinou a ele e a todos que conheceu a ter fé em Deus e confiar que um dia todas as confusões da vida fariam sentido.
Ver sua história na tela grande, LeRette disse à CP, foi surreal e “milagroso”.
“É algo que acontece uma vez na vida. É como um tiro na lua”, ele compartilhou. “Acho que a fé é um elemento subjacente, um fio condutor de todo o filme. Jon Gunn fez um trabalho incrível de não atingir todo mundo na cabeça com minha fé, mas ela está presente, entrelaçada em todo o filme. E estou muito feliz com isso.”
A estrela de “Crepúsculo”, Peter Facinelli, que interpreta o pastor Rick, disse que o filme fala sobre o poder da comunidade e destaca como os pastores são humanos e falíveis, tornando-o identificável para aqueles que enfrentam desafios pessoais.
"Para mim, o pastor Rick significou que quando alguém está passando por algo, eles podem realmente buscar amigos e buscar uma fonte maior", ele disse. "Às vezes você se sente sozinho, e às vezes você rejeita outras pessoas porque está envergonhado [...] mas eu gostava que Rick fosse humano. Ele não era alguém em um pedestal, mas alguém passando por suas próprias lutas também."
Kevin Downes, da Kingdom Story Company, um dos produtores do filme, disse que “Unbreakable Boy” foi um dos filmes mais emocionalmente poderosos em que ele trabalhou.
"Mostrei para um grupo grande outro dia. Nos últimos 30 minutos, eu estava uma bagunça. Eu precisava, literalmente, de uma caixa de lenços de papel", ele disse. "John Gunn realmente criou uma história que é envolvente para o público como um todo."
Em essência, o filme é um testemunho de fé, resiliência e de encontrar alegria nas dificuldades — e LeRette disse que espera que aqueles que enfrentam dificuldades semelhantes saiam encorajados.
"Aceite a mão que lhe foi dada", ele disse. "Seja o defensor do seu filho ou ente querido, porque ninguém mais será seu defensor. E o humor é uma grande parte disso. Fé e humor — se você não os tiver, você lutará. Mas se tiver, você encontrará alegria mesmo nos momentos mais difíceis."
Levi, que se descreveu como “cristão-adjacente”, disse anteriormente ao CP que acredita que Deus orquestrou o momento de todos os seus projetos.
“Quase todo trabalho que consegui até agora é algo que me encontrou de alguma forma, que realmente é Deus”, ele lembrou. “Estamos tentando descobrir qual seria o próximo trabalho legal para eu fazer. E então, de repente, Deus diz, … 'Faça este agora, porque eu acho que isso é algo que vai ser muito bom para você.'”
Levi continuou: “Eu não conseguiria fazer esse filme de jeito nenhum. A pandemia aconteceu; de repente, minha agenda ficou livre. [Os Erwins] ficaram tipo, 'Ei, agora que você está livre, sempre imaginamos você como talvez fazendo esse papel. Você consideraria fazer isso?' Eu li o roteiro. Foi incrível. E então tudo aconteceu. E agora aqui estamos, e tudo parece muito predestinado. Parece que as digitais de Deus estavam por toda parte.”
“Unbreakable Boy” chega aos cinemas em 21 de fevereiro.