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Nove cristãos chineses foram condenados à prisão e receberam multas pesadas por revender e distribuir Bíblias em Hohhot, na Mongólia Interior. A International Christian Concern (ICC) acompanha o caso há vários anos .
Em 10 de abril, a revista de liberdade religiosa Bitter Winter relatou que sentenças de prisão de até quatro anos e multas que variam de 500 yuans (US$ 68) a 1 milhão de yuans (mais de US$ 136.000) foram impostas a esses cristãos.
As sentenças decorrem de acusações e prisões em 2021, quando os cristãos compraram Bíblias publicadas legalmente em Nanquim, mas acabaram revendendo e distribuindo-as a preços muito mais baixos porque queriam compartilhar a Palavra de Deus como um meio de evangelização.
Os cristãos foram considerados culpados de operações comerciais ilegais porque, embora as Bíblias tenham sido publicadas legalmente , o grupo fazia parte de uma igreja doméstica não registrada e que se recusou a se juntar ao Movimento Patriótico das Três Autonomias, sancionado e controlado pelo governo na China.