Muçulmanos culpam e acusam cristãos de transmitir coronavírus

Extremistas aproveitam pandemia para aumentar perseguição

Cristã segura Novo Testamento em Lugwere, Uganda. (Wycliffe Bible Translators UK)
Muçulmanos em Uganda e Burkina Faso estão aproveitando a crise de coronavírus para aumentar a perseguição contra cristãos, os acusando de causar a pandemia.

Já na Somália, o grupo islâmico Al-Shabaab tem alertado os muçulmanos que os cristãos são transmissores da doença.

Para Jo Newhouse, porta-voz do ministério Portas Abertas na África Subsaariana, “mensagens como essa são aterradoras” para a igreja. Ele lamenta que os cristãos “são forçados a praticar sua fé em absoluto sigilo”.

Ron Boyd MacMillan, chefe de pesquisa estratégica do ministério, afirma que “desde o início da Igreja, os cristãos têm sido bodes expiatórios por desastres naturais”.

MacMillan cita o incêndio que destruiu Roma em julho de 64 D.C. e a praga que devastou o império romano em 180 D.C. para lembrar que “os cristãos foram injustamente culpados e a perseguição aumentou”.

Ele explica que minorias religiosas, “especialmente aquelas que têm que praticar sua fé relativamente ‘subterrânea'”, sofrem muito mais em tempos como este.

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