“Esta brincadeira reforça a agenda da ideologia de gênero”, diz psicóloga sobre FaceApp

Marisa Lobo alerta usuários sobre riscos que correm ao entrar em febre de mudança de sexo proposta por aplicativo.


A atriz Scarlett Johansson em versão masculina graças a filtro de realidade aumentada do Snapchat. (Imagem: Reprodução/UOL)
Após artigo “Cristãos acham graça em teste que faz apologia à ideologia de gênero. 
Vigiem!”, escrito pela psicóloga cristã Marisa Lobo, alertar sobre potenciais perigos escondidos por aplicativo que entre várias possibilidades oferece aos usuários mudança em fisionomia para o sexo oposto, o Guiame levantou quais os reais perigos do mundo virtual em simples brincadeiras virtuais.

Uma das acusações é de que aplicativos como os usados para mexer na aparência podem roubar dados pessoais e os repassar para empresas ou até mesmo para criminosos.

Considerado divertido, o aplicativo FaceApp, por exemplo, ganhou a atenção de diversas celebridades e cristãos famosos, dentre os quais cantores e pastores, que entraram usaram a tecnologia para mudar o rosto com a ajuda da ferramenta. As possibilidades são aparência mais jovem, mais velha e até mesmo a mudança de sexo, sendo esta última a que mais foi divulgada nas redes.

De acordo com especialistas, existe um perigo neste tipo de jogo, já que os aplicativos costumam solicitar os dados do usuário, inclusive as fotos.

Especializado em tecnologia, o Showmetec conversou com Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky sobre a utilização da ferramenta. “O aplicativo em si não tem nada de malicioso, com a foto do usuário sendo enviada aos servidores do app para modificação e mandada de volta ao celular dele com o resultado pronto”, diz Assolini.

“O problema, entretanto, está nos termos de uso, que cita coleta de dados e o compartilhamento dessas informações para fins de publicidade, tudo de maneira vaga, dando autorizações de uso de imagem que o usuário talvez não queria liberar”, explica o especialista.

Para a Marisa Lobo, além do potencial roubo de dados, a brincadeira pode despertar outros interesses. “Já parou para pensar que um simples joguinho idiota pode mexer com a mente e desejos de uma pessoa? Parece exagero? Mas não é. As experiências mostram como um simples jogo pode influenciar valores e até mesmo desejos…”, argumenta a psicóloga.

Religiosidade ou motivo de alerta?

Muitos internautas acompanham o pensamento de Marisa Lobo e chegam a criticar a postura de cristãos famosos que entraram na febre do aplicativo.

“Marisa Lobo fala do que está por trás dessa ‘inocente brincadeira’. Sem contar que é só observar alguns comentários que advém de uma brincadeira assim: ‘Se fosse assim [como está na foto] eu pegava.’ Olha o nível que chega a inocente brincadeira”, escreveu um internauta após publicação da foto de um pastor com gênero trocado.

Algumas pessoas foram na mesma linha ao comentar a foto manipulada com o uso do aplicativo de outro pastor. Uma seguidora escreveu: “App que promove ideologia de gênero nem deveria ser usado por crente”.

Muitas pessoas veem como uma brincadeira divertida e criticam a opinião declarada por Marisa Lobo em seu artigo. Outros lembram que existem diversos riscos, inclusive espirituais.

Uma internauta disse que “atrás de uma brincadeira aparentemente ‘ingênua’, pode existir algo não tão ingênuo trabalhando no inconsciente”.

“Muitos acham normal tudo, mas sempre há um objetivo diabólico nas brincadeiras mesmo que seja brincadeira”, escreveu um rapaz.

Algumas pessoas chamaram a opinião de Marisa Lobo de “religiosidade”, afirmando que as pessoas que aderiram ao aplicativo estavam apenas brincando.

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