Mais de 20 cristãos foram queimados vivos em ataque terrorista brutal em aldeia


A perseguição religiosa aos cristãos tem promovido novos capítulos de brutalidade contra os seguidores de Jesus Cristo, e isso muitas vezes em plena luz do dia, enquanto o mundo luta contra a pandemia do novo coronavírus.

Em um caso recente, terroristas supostamente islâmicos atacaram uma vila localizada na República do Mali, um país africano sem saída para o mar na África Ocidental, onde boa parte da população é de tradição muçulmana.

“Sete foram mortos, alguns queimados vivos, na aldeia de Tillé. Outros 20 aldeões étnicos de Dogon foram mortos a tiros ou queimados nos vizinhos Bankass e Koro”, confirmou o grupo de ajuda cristã Barnabas Fund.

Yacouba Kassogué, vice-prefeito de Doucombo, município onde fica localizada à vila de Tillé, se mostrou surpreso com o ataque, apesar do país ocupar a posição 29 na lista mundial de perseguição religiosa aos cristãos, publicada pela organização Portas Abertas.

“Ficamos surpresos com o ataque à vila de Tillé. Sete foram mortos, todos os Dogons, alguns deles queimados vivos”, comentou Kassogué, segundo informações da U.S News.

Autoridades locais ainda não confirmaram os responsáveis pela autoria dos ataques, mas suspeitam de radicais islâmicos, uma vez que desde 2016 jihadistas (militantes muçulmanos radicais) lutam na região para implementar a legislação islâmica no local, a ‘sharia’.

A Portas Abertas explica que a perseguição religiosa aos cristãos em Mali não é algo recente, mas já dura há anos, o que aumenta a preocupação, visto que os atuais ataques demonstram que o conflito não foi sanado pelas autoridades.

“Quando grupos islâmicos radicais assumiram o controle da parte norte do país em 2012, as igrejas foram queimadas e os cristãos tiveram de fugir. O deslocamento de cristãos ainda afeta aqueles que perderam suas casas e cujas igrejas foram destruídas”, diz a entidade.

“Os missionários cristãos que operam no Mali também vivem sob constante ameaça de sequestro e alguns realmente foram sequestrados por jihadistas. Cristãos ex-muçulmanos, estão à mercê da violência e da pressão de seus familiares caso sua conversão seja descoberta”, diz a Portas Abertas.

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