Ativistas ameaçam derrubar cruz de faculdade nos EUA por considerá-la ‘símbolo racista’

A cruz está instalada desde 1964 no campus da faculdade New Hope Christian College, em Oregon. Manifestantes dizem que este seria um símbolo racista.


A cruz está no campus da faculdade New Hope desde 1964, em Oregon. (Foto: New Hope Christian College)
Uma faculdade cristã em Eugene, no estado americano de Oregon, diz que está sendo ameaçada por ativistas radicais que querem derrubar uma cruz que faz parte do campus há décadas.

De acordo com a faculdade New Hope Christian College, os membros do Antifa, movimento de extrema esquerda que defende o antifascismo, afirmam que a cruz é um símbolo racista. 

Em uma publicação no Facebook, a faculdade esclarece a cruz, instalada no local desde 1964, não tem laços com o movimento Ku Klux Klan e as atividades racistas que ocorreram na década de 1920.

“A história da cruz e como ela veio para o nosso campus foi bem documentada ao longo dos anos, e não há evidências que tenha raízes diretas no racismo”, disse a instituição.

“Entre 1934 e 1964, cruzes de madeira foram exibidas no parque Skinner Butte. Essas cruzes não estavam associadas às atividades racistas da década de 1920, mas são símbolos poderosos de esperança situados na cidade de Eugene”.

Os manifestantes da Antifa queimaram Bíblias e uma bandeira americana em Portland no fim de semana, em frente ao tribunal federal da cidade, segurando placas do movimento Black Lives Matter.
Cristãos se reuniram na faculdade na última sexta-feira (31) para orar, em meio às agitações sociais na cidade. Segundo Tim Ravan, do ministério Global Connectors, “sem intercessão nada acontece”.

“Há um forte núcleo de pessoas defendendo o que é certo”, disse ele. “Isso é assunto do reino e a igreja precisa ser despertada. Estamos em defesa da cruz”.

O pastor Wayne Cordeiro, presidente da faculdade, disse à CBN News que a presença de Deus era evidente na reunião de oração em torno da cruz. 

“Nós adoramos por duas horas em meio a tudo isso”, disse ele. “Tínhamos uma equipe de segurança, a maioria de nós estava em adoração e louvor”.

Embora os ativistas não tenham vandalizado a cruz, o pastor Cordeiro disse que a faculdade “permanecerá vigilante caso os manifestantes voltem”.

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