Hernandes Dias Lopes fala sobre cristofobia: “Zombar da fé virou liberdade de expressão”

 O pastor Hernandes Dias Lopes falou sobre cristofobia no programa Sala de Prosa e publicou o vídeo em suas redes sociais, depois que o tema voltou em discussão.



O termo “cristofobia” passou a ser alvo de discussões após o discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU, que fez um apelo pela defesa da liberdade religiosa e pelos cristãos perseguidos. 

O pastor Hernandes Dias Lopes falou sobre cristofobia em participação no programa Sala de Prosa e publicou o vídeo em suas redes sociais no sábado (26).

O apresentador do programa, Rev. Jeremias Pereira da Silva, pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, observou que há um aumento do desprezo aos cristãos no Brasil.

“Parece que o ambiente do Brasil está assim. Não pode falar mal de negros, mulheres, outras religiões, mas os cristãos podem malhar, descem a lenha. A pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo pode ser xingada, humilhada, desprezada”, comentou o pastor Jeremias.

Hernandes concordou e disse: “Eu penso que isso não é por ignorância do não saber, as pessoas sabem. As pessoas que fazem isso, fazem de forma deliberada, consciente e intencionalmente. Primeiro, para escarnecer do nosso Glorioso Redentor. Segundo, para tirar uma casquinha dos cristãos”.

Dias Lopes citou como exemplo a transexual que desfilou “crucificada” na Parada do Orgulho LGBT, em 2015, e o Especial de Natal da Porta dos Fundos, que retratou Jesus como gay na Netflix. A produção chegou a ser suspensa pela Justiça do Rio de Janeiro, mas a decisão foi derrubada pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Para o pastor Hernandes Dias Lopes, situações como estas passam a ideia de que “você pode falar o que você quiser de Jesus, zombar, escarnecer, xingar, chutar, falar que ele foi gay, que foi louco, que teve casos com outras mulheres. Para esse tipo de pessoas, é liberdade de expressão”.

Outro exemplo mencionado foi o caso da rede de supermercados Hirota Food, que foi alvo de críticas em 2017 por distribuir uma cartilha a seus clientes com mensagens que defendem o padrão bíblico do casamento e condenam práticas como o aborto.

A cartilha, que foi escrita por Dias Lopes, explicou que “o casamento só pode ser uma união entre um homem e uma mulher” e que “o casamento homoafetivo está na contramão do propósito divino e não pode cumprir o seu propósito”. O supermercado foi alvo de um “beijaço gay” por sua defesa ao casamento bíblico.

Resposta às ofensas

“Mesmo quando nós discordamos de uma determinada prática, discordamos com honra, com ética”, disse Hernandes. “Agora, você pegar a pessoa de Jesus Cristo, que é uma figura histórica, não apenas para o cristão, mas para a história da humanidade (...) Hoje as pessoas querem fazer uma caricatura de Jesus”.

“Esse Jesus que representaram parece mais com o diabo, e não com o Jesus apresentado pela história e que a Bíblia revela”, destacou o pastor.

Hernandes também lembrou que Jesus não precisa de defesa, pois “isso não abala o trono de Deus e não abala os cristãos verdadeiros”. 

“É igual massa de pão, quanto mais bate, mais a igreja cresce. Foi assim no passado, a ponto de um pai da igreja dizer que o sangue dos mártires tornou-se adubo para a sementeira do Evangelho. Não se destrói a igreja do Deus vivo. Então aqueles críticos, aqueles que têm a caneta na mão para decidir e permitem que se escarneça dos cristãos, saibam disso: vocês estão promovendo a igreja de Deus, porque a igreja de Deus é irresistível”, acrescentou.

O pastor finalizou ainda com um alerta: “A Bíblia diz que de Deus não se zomba, porque o que o homem semear, isso também ceifará. A história pode ser nossa pedagoga ou ser nossa coveira. As pessoas que zombam de Deus, blasfemam contra Ele e não se arrependem, vão colher os frutos amargos dessa semeadura insensata”.

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