Milícias islâmicas persegue cristãos na República Centro-Africana

 Mesmo sendo uma nação de maioria cristã, o islamismo cresce e a ação de milícias tem gerado caos

Ore por este país, onde a ação de milícias gera caos, com ataques violentos a igrejas e cristãos

Na República Centro-Africana, que ocupa a 25ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020, os três principais tipos de perseguição são opressão islâmica, crime organizado e corrupção e antagonismo étnico. A milícia Seleka se subdividiu em várias facções; a maioria desses combatentes é muçulmana e constantemente ataca igrejas e casas de cristãos. A milícia Seleka é um dos principais atores na guerra civil na República Centro-Africana. Esse grupo era formado por combatentes do norte do país.

O Anti-Balaka começou como unidades de autoproteção locais e grupos de vigilantes, tornando-se um dos principais atores na guerra civil, mas se transformou em gangues criminosas, sobretudo na capital, Bangui. Militantes Anti-Balaka também atacam igrejas e cristãos. Assim, os cristãos são atacados e ameaçados tanto por militantes do Seleka quanto do Anti-Balaka. Igrejas e pastores são os principais alvos dos ataques. Cristãos ex-muçulmanos enfrentam pressão da família e comunidade. O Anti-Balaka também realiza ataques violentos contra muçulmanos. A população nas áreas de maioria muçulmana é influenciada a se opor aos cristãos.

A República Centro-Africana passou por vários conflitos e cinco golpes desde sua independência da França, em 1960. A instabilidade e fraqueza dos sucessivos governos, assim como sua falta de legitimidade, significam que a França, seu ex-colonizador, ainda tem um papel decisivo no país. Ao longo do tempo, tem havido muitas intervenções diretas do exército francês para apoiar o governo no poder e, às vezes, para proteger os próprios cidadãos franceses e outros estrangeiros que moram no país.

Mesmo expulso de algumas partes, Seleka ainda controla algumas áreas
A República Centro-Africana é considerada uma nação cristã, mas o islã tem crescido significativamente na última década, indo de 5% para 13% da população. O crescimento é fortalecido pela migração de pessoas do Chade e Sudão. Descontentamento dos muçulmanos do Norte foi uma das causas do golpe de março de 2013. Os cristãos locais afirmam que a rebelião que levou ao golpe de 2013 partiu de uma agenda jihadista.

Embora o Seleka tenha sido expulso de muitas partes do país, vários desafios permanecem. Em Bangui, um crescente grupo de radicais muçulmanos continua a manter o controle no enclave denominado PK5, onde ainda impõe terror. No nordeste do país, de maioria muçulmana, muitos cristãos são obrigados a fugir de seus vilarejos e não têm acesso a terras agrícolas. Um grande número de cristãos vive em situação de extrema pobreza em acampamentos para deslocados internos.

O estado de ausência de leis e a inabilidade do governo em manter a lei e a ordem significam que os cristãos, bem como a população em geral, têm pouca proteção contra os atos criminosos dos grupos militantes.

A pressão aos cristãos no país
A média de pressão aos cristãos na República Centro-Africana é no limite entre alta e muito alta, com uma pontuação de 10,5 pontos, uma redução dos 10,7 do ano anterior. Exceto na família e nação, a pressão em todas as outras esferas da vida é mais alta que 10 pontos e pontua mais alto na comunidade, com 13,1 pontos. A pontuação para violência permanece em um nível extremo, com 15,6 pontos, embora ainda seja 0,5 pontos menor que no ano anterior.

Os cristãos perseguidos na República Centro-Africana contam com nossas orações para que o bom pastor os sustente, revelando seu cuidado em meio ao caos. Clame para que a situação do país seja mudada, para que venha o reino de Deus e a vontade dele seja feita nesta nação.

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