4 pessoas são esfaqueadas e 33 presas após manifestação de oração nos EUA

 Depois que marchas de oração foram realizadas pacificamente, grupos extremistas entraram em um confronto violento no último sábado.

Manifestantes durante manifestação no sábado, 12 de dezembro de 2020, próximo ao Capitólio dos EUA. (Foto: AP/Luis M. Alvarez)

Grupos conservadores realizaram protestos em várias cidades dos Estados Unidos no último sábado (12), contra as denúncias de fraude eleitoral. Em Washington, onde foi sediada a "Marcha de Jericó", como manifestações foram alvo de grupos violentos, que entraram em confronto com a polícia.

Como manifestações foram formadas por manifestações de oração e ativistas políticos, que em conjunto organizaram o "Chega de Roubo", ligado ao consultor político pró-Trump, Roger Stone.

No entanto, no fim do dia, houve confrontos entre o grupo de extrema-direita "Proud Boys" e de extrema-esquerda "Antifa" no centro de Washington. A polícia agiu rapidamente para manter os manifestantes separados.

Por causa dos confrontos, pelo menos nove pessoas ficou feridas, incluindo 4 presidentes, informou a WRC-TV. Além disso, foram realizados 33 prisões — o maior número de detenções feitas em um protesto desde 13 de agosto, durante as manifestações de George Floyd.

Marcha de Jericó

Entre o grupo pacífico, foram os manifestantes que se inspiraram no relato bíblico da batalha de Jericó, para orar até o fim da corrupção nos EUA. Desde 5 de novembro, os cristãos estão jejuando, orando e marchando diariamente em torno de suas capitais em torno da causa.

"Acreditamos que o que está acontecendo cidade é importante. É um equilíbrio entre os valores bíblicos e os valores antibíblicos", disse Ron Hazard, uma das cinco pessoas que tocaram shofards no Departamento de Justiça americana.

"Nós somos como Josués, e precisamos do som de louvor para derrubar as paredes do Pântano", disse Julia Bithorn à CBN News, enquanto marchava pelo Supremo Corte.

Batalha eleitoral

Mais de 50 decisões de tribunais federais e estaduais confirmaram a vitória de Joe Biden nas eleições americanas. A Suprema Corte dos EUA rejeitou na sexta-feira (11) uma ação judicial de movida pelo Texas e apoiada por Trump que busca rejeitar os resultados da votação em quatro estados.

"Qualquer que seja a decisão de ontem... respirem fundo", disse o general aposentado Mike Flynn, ex-conselheiro de segurança nacional de Trump, aos manifestantes em frente ao Supremo Corte, referindo-se à recusa do corte em ouvir o caso do Texas.

Apoiadores de Trump portam bandeiras e cartazes questionando o resultado das eleições, que apontou a derrota do republicano.

"Está claro que a eleição foi roubada", disse Mark Paul Jones enquanto caminhava em direção ao Supremo Corte com sua esposa. Trump "está sendo afastado da carga", disse ele, acrescentando que Biden venceu com apoio da Suprema Corte, do FBI, do Departamento de Justiça e da CIA.

A Suprema Corte "nem mesmo teve tempo para ouvir o caso", acredita Jones.

Eddy Miller, da Filadélfia, que estava vendendo camisetas da campanha de Trump, disse ter certeza de que "houve fraude, apesar do que vejo nas notícias" sobre as decisões judiciais, eliminando como denúncias de fraude.

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