Agência Judaica para Israel corta laços com ministério cristão por “atividade missionária”

 Grupo acusou Ministério do Retorno de tentar converter secretamente judeus.

Bandeira de Israel (Foto: Eduardo Castro/Pixabay)

A famosa Agência Judaica para Israel, uma organização de renome mundial responsável por ajudar milhões de judeus a imigrar para Israel, afirmou estar cortando laços com um ministério cristão por causa de alegações de atividades missionária

Nos últimos anos, a Agência Judaica e o Ministério do Retorno, uma organização canadense dedicada a ajudar os judeus a fazerem a “Aliyah” (imigrar para Israel) e que trabalha na construção de pontes entre sionistas cristãos e o Estado de Israel, atuavam juntas.

O ministério é responsável por administrar o Centro de Retorno Aliyah, que opera no centro educacional Bikat Kinarot da Agência Judaica, que fica ao sul do Mar da Galiléia. Neste lugar, a agência ajuda novos imigrantes (olim), soldados solitários e israelenses necessitados por meio de uma série de programas.

Apesar da parceria que o Centro de Retorno Aliyah tem com a agência israelense, cuidando do campus e trazendo peregrinos cristãos e voluntários ao local, mas agora a agência alega que vídeos postados online pelo Centro de Retorno Aliyah “criam percepção que está em oposição direta à [sua] missão e os [seus] valores”.

Eles admitem, no entanto, que não encontraram “nenhuma evidência de qualquer atividade missionária direta”. “Deixe-me ser claro: a Agência Judaica para Israel não permitirá nenhuma tentativa de proselitismo, sob nenhuma circunstância, sob qualquer forma, do povo judeu ou de qualquer pessoa sob nossos cuidados”, disse a diretora-geral e CEO da agência, Amira Ahronoviz, no declaração.

Ainda segundo a Agência Judaica, o Centro de Retorno Aliyah “erroneamente assumiu o crédito em seus postos de mídia por envolvimento em áreas como Aliyah, especificamente com o proselitismo de soldados solitários e novos olim”, resultando na “rescisão imediata do acordo de parceria em sua forma atual”.

O Ministério do Retorno afirma que não é uma organização missionária e que proíbe seus voluntários de fazer proselitismo e nunca deu a entender ou insinuou que o evangelismo ocorre no Centro de Retorno Aliyah.

A polêmica entre as duas organizações teria iniciado em dezembro do ano passado, quando um grupo chamado Beyneynu enviou uma carta à Agência Judaica acusando o Centro de Retorno Aliyah de ter uma agenda oculta para converter secretamente judeus ao Cristianismo.

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