Além da pobreza, os cristãos têm que enfrentar o assédio por parte dos radicais hindus.

Cristã da Índia adorando (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

A maioria dos indianos seguem o hinduísmo, os extremistas hindus acreditam que no país não pode ter nem cristãos nem muculmanos, portanto eles sofrem perseguição e assédio.

Os seguidores de Cristo que deixaram a sua crença hindu são culpados pelo ‘azar’ das comunidades. Seguir uma crença estrangeira não é bem visto pela população indiana.

Os ex-hindus sofrem pressão da família e da sociedade para voltarem ao hinduísmo, frequentemente são atacados e até mortos por serem cristãos, também são isolados e boicotados na vida social.

Existem leis de anticonversão em nove estados da Índia, que servem para intimidar e assediar os cristãos, poucas pessoas são condenadas por elas, mas os casos podem durar anos.

Como está a perseguição atualmente na Índia?

Nos últimos cinco anos a perseguição aos cristãos na Índia vem aumentando expressivamente, e contou com a exclusão dos cristãos da ajuda emergencial da covid-19 no ano passado.

A pandemia serviu como uma arma a mais na mão dos perseguidores, que resultou em muitos crentes desesperados de fome e desempregados, em sua maioria dalits, uma classe bem pobre no país.

O nacionalismo religioso, a opressão do clã, a paranoia ditatorial e a hostilidade etno-religiosa, são os tipos de assédio a que os cristãos indianos estão sujeitos.

Geralmente a violência vem de grupos religiosos radicais como também de seus líderes, incluindo parentes, oficiais do governo e líderes de grupos étnicos.

Homens e mulheres cristãos são vulneráveis

As mulheres cristãs são perseguidas através do estupro e outros assédios sexuais, com o objetivo de terem suas famílias humilhadas, muitas delas também são presas ou expulsas da família por abandonarem o hisduísmo.

Metade das crianças indianas entre 12 e 18 anos são vítimas de agressão sexual, de acordo com a Visão Mundial da Índia, porém quase nenhum desses crimes são delatados.

Os homens são vítimas de violência física, mental e emocional constante, inclusive muitos são obrigados a assistir os seus familiares sendo torturados por extremistas.

Muitos pastores e pregadores são acusados de estupro e violação das leis de anticonversão como forma de assédio, os líderes de igrejas e suas famílias são atacados para servir de exemplo a outras pessoas que queiram se converter.

A Portas Abertas tem ajudado os cristãos perseguidos de todo o mundo e conta com as orações de toda comunidade evangélica global.

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