Livros religiosos são queimados publicamente na China para “educar as massas”

5 toneladas de “material religioso ilegal” foram queimados. O evento piloto foi gravado para servir de modelo para as cerimônias que acontecerão nos próximos anos.


No total, 5 toneladas de “material religioso ilegal” foram queimados na cerimônia piloto. (Foto: Bitter Winter).

Partido Comunista Chinês (PCC), como é de costume em regimes totalitários, queima livros religiosos e outros materiais não aprovados pelo governo. No clima festivo pelo aniversário de 100 anos do PCC, as fogueiras públicas acontecem com o objetivo de “educar as massas”.

Para demonstrar como essas cerimônias públicas devem acontecer, o Ministério de Segurança Pública organizou um evento piloto de destruição de livros e DVDs em Kunming, província de Yunnan, no dia 16 de julho. 

O propósito do evento era demonstrar como destruir publicamente os materiais religiosos considerados ilegais pelo regime comunista, neste caso vindos do movimento Falun Gong e da Igreja do Deus Todo-Poderoso.

A demonstração aconteceu no Centro Internacional de Convenções e Exposições de Dianchi, no distrito de Guandu, em Kunming, e contou com a presença de autoridades do PCC. 

Cerca de 200 pessoas foram convidados para assistir a cerimônia piloto, incluindo policiais, estudantes universitários e “representantes das massas”. Um vídeo de propaganda comunista foi apresentado, condenando os grupos religiosos proibidos pelo governo. 

No total, 5 toneladas de “material religioso ilegal” foram queimados. O evento piloto foi gravado para servir de modelo para as cerimônias que acontecerão nos próximos anos na China.

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