"Deus é bom na minha vida", diz homem que perdeu os 4 membros após infecção rara

O cristão Gary Miracle sobreviveu a um choque séptico, provocado por uma infecção rara, mas decidiu continuar vivendo para Cristo.

O cristão Gary Miracle sobreviveu a um choque séptico. (Foto: Stephen Poewll/The Southeaste Outlook).

Quando um ativo corredor e professor de futebol infantil perdeu seus dois braços e suas duas pernas, sua fé em Deus foi provada. O cristão Gary Miracle, de 40 anos, casado e pai de quatro filhos, experimentou uma confiança inabalável em seu criador, ao sofrer um choque séptico que quase o levou à morte.

Em 2019, Gary, que servia no ministério por 12 anos, contraiu uma rara infecção no sangue, que ele pensava ser apenas uma gripe, mas que o levou a ficar 10 dias em coma num hospital em Orlando, nos Estados Unidos.

“Acho que eles me deram uma chance de 1 a 7% de sobreviver a isso”, contou Gary ao Epoch Times. 

No dia de Ano Novo, seu coração parou e a equipe médica levou oito minutos para reanimá-lo. Gary foi posto no aparelho de oxigenação e o cirurgião cardiovascular o salvou, desviando seu sangue para o cérebro. Porém, seus quatro membros necrosaram.

“Meus braços e pernas estavam muito frios. Eles me disseram que eu parecia uma múmia; minhas mãos e pernas estavam completamente pretas. Então meus músculos e tendões começaram a cair das minhas pernas”, disse Gary.

Seus braços e pernas precisaram ser amputados e após 117 dias internado, em abril de 2020, o cristão recebeu alta. 

“Quando você passa por algo assim, há uma linha desenhada na areia: Será que vou sentar no sofá e dar uma festa de comiseração? Ou vou escolher estar vivo e viver para Cristo e ser um pai para meus filhos?”, refletiu Miracle, que tem no próprio nome o testemunho de ser uma verdadeiro milagre.

Após quatro semanas em casa, Gary recebeu suas próteses e precisou reaprender as tarefas mais simples do dia a dia, como escovar os dentes e pegar um copo de água. Para ele, sua esposa Kelly e sua família foram um apoio essencial para enfrentar os dias ruins e a readaptação.

“Minha família cresceu muito, eu nunca fui deixado sozinho. As pessoas oravam por mim constantemente”, disse.

Hoje, Gary continua tentando fazer as mesmas coisas que fazia antes. Embora não esteja mais atuando no ministério, continua dando aulas de futebol para crianças e, recentemente, voltou a correr, agora com lâminas de corrida.

“Posso viver minha vida inteira acreditando em Deus, mas vivendo como se Ele não estivesse lá e vivendo como se Ele não fosse bom. Ou posso passar a vida toda dizendo que Deus é bom e escolher acreditar que agora mesmo na minha vida Ele é bom”, ensina Gary.

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