Ex-criminoso é atraído para Deus após ver pintura do rosto de Jesus: ‘Ele me salvou’

Em seu testemunho, ele conta que era um sociopata diagnosticado e que não acreditava que Jesus perdoaria seus pecados.


Cody Bates após sua conversão e a pintura de Akiane Kramarikpi . (Montagem: Capturas de tela/YouTube/The Meeting House)

Cody Bates conta sua história lembrando o dia em que matou uma pessoa. “Era dia 06/06/06 e eu estava consumido pela escuridão”, disse. Ele revela que cresceu sem o amor da família, sem amigos e chegou a odiar a si mesmo. 

“Passei a vida inteira sendo intimidado, lutando contra meu caminho e desesperado para que as pessoas demonstrassem afeto e me tratassem como um igual, mas eu nunca consegui”, revelou através de um vídeo no The Meeting House.

“Quando eu estava na prisão, de repente pela primeira vez na minha vida, encontrei uns caras legais que gostavam de mim e queriam estar perto de mim. Então eu decidi que faria qualquer coisa por eles”, disse. 

Como tudo começou...

Cody cresceu com três pais diferentes em Calgary, Alberta, no Canadá. "Desde muito jovem, aprendi que amar as pessoas é perigoso”, contou. Ele agia mal na escola, teve problemas e foi para o centro juvenil. 

Aos 15 anos, foi levado a uma instituição especial — prisão para jovens de alto risco — conhecida por Calgary Young Offenders Center, onde teve seus primeiros “amigos”, que faziam parte de uma gangue. 

Assim que foi libertado, passou a vender drogas e participou de invasões domiciliares e se envolveu em sequestros. “Tudo pelos amigos”, ele faz questão de lembrar. 

Aos 22 anos, matou um rival por causa do tráfico de drogas. A violência em sua vida foi uma progressão natural e um marco terrível que detonou uma explosão de escuridão em sua mente e coração.

No dia 06/06/06

“Curiosamente aconteceu nesta data...666. Depois que assassinei uma pessoa aconteceu algo muito ruim dentro de mim. Foi um dia muito mau. A escuridão que tomou minha vida , naquele dia, consumiu tudo”, mencionou. 

Cody foi preso e acusado de assassinato em primeiro grau, foi sentenciado a 25 anos e levado para o Calgary Remand Center, uma instalação de segurança máxima. 

“Eu estava pensando em passar o resto da minha vida na prisão. Meu coração simplesmente escureceu. Cada vez que entrava numa cela com alguém, sempre havia uma declaração mascarada de que eu subiria na hierarquia da gangue”, lembrou. 

E assim aconteceu até ele se tornar o membro mais graduado da prisão, em apenas seis meses. Sua gangue estava em guerra com a maior gangue da prisão de Alberta. “Era uma escola de gladiadores, víamos lutas com facas diariamente, 24 horas por dia”, detalhou. 

Perigoso demais

Por se tornar tão perigoso, Cody foi para o confinamento solitário. Ele tinha algemas até na barriga e escoltas privadas para o tribunal. Em algum tempo, foi transferido para a Instituição Edmonton, a prisão mais violenta do Canadá. 

Entre os 150 presidiários, todos eram assassinos violentos e brutais. “Para entrar num lugar assim, é preciso estar sem emoções, caso contrário, eles o comem vivo”, explicou.

Em 2009, sua acusação de homicídio foi retirada depois de ter chegado a um acordo com os promotores. Após seis anos e meio, Cody estava livre da prisão. 

Mas a gangue não ficou para trás. Cody continuou a fazer coisas ilícitas e ficou viciado em cocaína. “Meu objetivo era morrer”, revelou.

‘Descobri que eu era um cristão’

Até que, um dia, um cliente mostrou a ele o retrato de Jesus pintado por Akiane Kramarik, uma artista prodígio de sete anos. E Cody ficou cativado pela imagem do “Príncipe da Paz”.

“Lembro-me de olhar para esta pintura e olhar em seus olhos e, pela primeira vez na minha vida, acreditei que Deus era real”, contou Cody.

Havia muitas barreiras para Cody chegar até Jesus. Ele realmente não acreditava que poderia ser perdoado e libertado de seus pecados. “O que Jesus iria querer com alguém como eu?” perguntou.

“Eu era um assassino condenado, um sociopata diagnosticado, um membro de gangue e traficante de drogas”, resumiu. Em sua desesperança, chegou a pensar em suicídio. 

No dia 4 de janeiro de 2017, Cody decidiu se matar, levando uma faca de açougueiro para seu quarto. “Era tanta dor, vergonha, culpa e mágoa. Parecia que o mundo estava em meus ombros”, lembrou.

No quarto, ao olhar para o teto, viu sangue por todo o lugar e algo notável aconteceu. Ele ouviu uma voz dizendo: “Acabou. Acabou. Seu sofrimento chegou ao fim”. 

Ele nunca tinha frequentado uma igreja. Ele nunca tinha aberto uma Bíblia, mas disse que reconheceu a voz de Jesus. “Meu vício se foi, passei por uma desintoxicação bruta. Eu pude sentir a salvação”, revelou. 

Após algumas pesquisas sobre Akiane Kramarik, no Google, Cody soube que a garota era cristã. “Então, isso significava que eu também era um cristão”, simplificou.

Um novo caminhar

Cody tinha um tio cristão e foi para a igreja com ele. “No final do culto, levantei e saí correndo. O pastor correu atrás de mim e colocou uma Bíblia em minhas mãos. Eu sabia que cada palavra seria tão boa quanto ouro e que estava recebendo um livro perfeito”, disse.

“Eu tive todo tipo de dinheiro. Já experimentei todos os tipos de drogas. Tive todos os tipos de coisas em minhas mãos, achando que me fariam sentir bem. Mas naquele momento eu soube que nunca tinha possuído algo tão inestimável em toda a minha vida”, revelou.

Deus falou com Cody por meio da Bíblia. Sua mente começou a clarear com o tempo. “Quem fez isso foi Jesus”, finalizou seu testemunho.

Assista (em inglês):

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