Jovens cristãos constroem cisternas para famílias vulneráveis no nordeste

As cisternas, construídas pelos 15 estudantes da UNASP, vão garantir que as famílias tenham água nos meses de seca.

Quinze estudantes da UNASP atuaram na Missão Piauí. (Foto: Divulgação).

Um grupo de universitários cristãos decidiu dedicar suas férias de julho para construir cisternas e garantir o acesso à água para famílias vulneráveis do semiárido do Piauí.

A Missão Piauí é um projeto missionário de curto prazo do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), com o propósito de levar segurança alimentar, desenvolvimento econômico e acesso à água no nordeste brasileiro.

Os 15 voluntários do projeto tiveram o primeiro contato com a comunidade em janeiro e, neste mês, voltaram para continuar a ação social.

As cisternas são fundamentais para as famílias mais pobres do semiárido, já que permitem armazenar a água da chuva durante o inverno e utilizá-la nos meses de seca para cozinhar, lavar roupa e tomar banho, por exemplo.

Falta de cisternas no nordeste

De acordo com uma reportagem do Jornal Nacional, a falta de cisternas ainda afeta pelo menos 350 mil famílias do nordeste, que não têm onde armazenar água.

Segundo a líder do projeto missionário, Ana Carolina de Freitas, as famílias enfrentam altos custos para sobreviver no semiárido.

"É tudo muito caro, existe realmente uma indústria pautada sobre essa necessidade [de água] e as pessoas mais humildes são exploradas por conta da seca", afirmou à Notícias Adventistas.

Nas próximas etapas da Missão Piauí, os jovens cristãos ainda vão cultivar hortas comunitárias e planejar atividades para gerar renda à comunidade.

Experiência missionária

Heloisa Rocha, estudante de Pedagogia do UNASP, contou que a experiência como voluntária foi especial e marcante.

"Nós criamos um vínculo muito legal durante os dias que trabalhamos por lá, e as histórias que acontecem durante esse contato que temos com eles se tornam muito marcantes", declarou ela.

Para Mayra Munhoz, estudante de Rádio e TV, a ação social produziu aprendizado para sua vida toda.

"Todo mundo deveria ir para a missão, especialmente para a Missão Piauí, porque o que você vive lá não dá nem para descrever", disse a jovem.

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