Placar da perseguição: especial sobre o Marrocos

Muitos cristãos vivem a fé em segredo no país que disputa o jogo com a Bélgica hoje

Diversas leis proíbem o evangelismo e a conversão ao cristianismo no Marrocos


Marrocos é uma conhecida monarquia independente no Norte da África. Hoje a seleção marroquina representa o país jogando contra a Bélgica na Copa do Mundo 2022. O país é um conhecido destino turístico e chegou a ser tema de novela em O Clone. Apesar de muitos estereótipos e equívocos quanto ao país, uma coisa é certa: o Marrocos é uma nação em que os cristãos são perseguidos.  


Os marroquinos são considerados muçulmanos desde o nascimento. Eles não assumem que existam cristãos marroquinos, apenas cristãos estrangeiros que vivem no país. Na Constituição marroquina, diversas leis proíbem a conversão de muçulmanos ao cristianismo e o evangelismo. A medida mais conhecida foi o 
artigo 220 que proíbe “abalar a fé de um muçulmano”. Esse regulamento foi usado em diversos casos para prender cristãos, sobretudo os de origem muçulmana.  


Até pouco tempo, muçulmanos eram condenados à morte caso fosse descoberta a conversão ao cristianismo. Na última década, muitos 
cristãos estrangeiros foram deportados para diminuir a presença cristã no país. Dessa forma, muitos irmãos na fé vivem a fé em segredo, com muita discrição e vigilância. Qualquer deslize pode resultar em prisão ou em morte. Tudo porque creem em Jesus. 


A cristã marroquina 
Nadeen enfrenta há três anos o desamparo da família por escolher seguir Jesus e deixar o islã. O pai a agrediu fisicamente e ameaçou matá-la caso não voltasse a ser muçulmana. Toda a família a vigia de perto. Nadeen precisa se esconder para participar de encontros da igreja secreta durante a semana e se sente muito sozinha na prática da fé em Jesus. 

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