Homem sobrevive após clamar no leito de morte: “Deus, me dá mais uma chance”

Léo Siqueira estava em estado terminal no hospital até que um pastor enviado pelo Senhor orou por ele.

Com Doença de Crohn, Léo Siqueira ficou em estado terminal no hospital. (Foto: Instagram/Léo Siqueira/YouTube/Vidacast).

O cristão Léo Siqueira, jornalista e locutor, de Sapiranga (RS), lembra de conviver com uma intensa dor no abdômen desde sua infância

“Eu tive dor a minha vida inteira. Era uma dor insuportável”, disse ele, durante participação no podcast Vidacast, na semana passada.

Aos 12 anos, Léo começou a sentir os sintomas mais fortes e foi levado a diversos médicos por sua família, mas ninguém encontrou um diagnóstico.

Foi somente anos depois, quando já estava adulto, que Siqueira foi diagnosticado com a Doença de Crohn, uma síndrome grave que afeta o sistema digestivo e não tem cura. 

O jornalista foi parar na emergência por diversas vezes e chegou a ser internado na UTI. Devido a doença, Léo estava sempre magro e debilitado. Com 1m80, ele pesava apenas 55 kg.

Com seu estado de saúde cada vez pior, o cristão enfrentou dificuldades até para encontrar oportunidades de emprego, por causa de sua aparência anêmica.

Já sem esperanças de ter uma vida normal, Léo passou a ser tratado por uma nova médica, que informou que havia um medicamento mais moderno nos EUA para tratar a síndrome.

Correndo contra o relógio

“Ela disse para mim: ‘Vou te inscrever nesse programa americano e vai vir uma injeção que vai te curar. Só que pode demorar muitos anos para chegar, pode ser que não dê tempo de te salvar”, afirmou o locutor.

De forma surpreendente, o medicamento chegou após apenas dois meses e Léo começou o tratamento. “Foi um agir de Deus”, destacou ele.

Logo, o jornalista apresentou melhoras, ganhou peso e conquistou um emprego em uma rádio. 

Mais tarde, como consequência da Doença de Crohn, Léo precisou fazer uma cirurgia para retirar parte do intestino. 

No entanto, durante a cirurgia, a médica percebeu que todo seu intestino estava comprometido, havia necrosado, e precisou ser retirado completamente. Sem seu sistema digestivo, Léo precisou usar uma bolsa de colostomia para o resto da vida.

“Ou o Senhor me cura ou o Senhor me leva”

“Para mim foi desesperador o primeiro mês. Mas aí comecei a ganhar peso, já não sentia mais dor, então comecei a aceitar a bolsa”, lembrou ele.

Após dois anos, suportando as dificuldades de viver com a bolsa sem ninguém saber, Léo já não aguentava mais a situação. 

“Eu estava tomado de depressão. Estava cansado de viver um personagem na rua, fingir que eu estava bem, e chegar em casa e tratar todo mundo mal”, confessou.

Então, o jornalista fez uma das orações mais sinceras da sua vida. “Eu disse: ‘Deus, eu não aguento mais, já vim de arrasto a minha vida inteira. Ou o Senhor me cura ou o Senhor me leva, porque não quero chegar ao ponto de tirar a minha vida”, revelou.

Naquele dia, Léo decidiu pedir para a médica retirar a bolsa, mesmo com apenas 5% de chance de sobreviver sem ela.

No dia da cirurgia da retirada, já no bloco cirúrgico, o cristão teve um ataque de pânico e gritava para colocarem a bolsa novamente, com medo de morrer.

Após o procedimento, o intestino de Léo vazou diversas vezes e ele teve que passar por mais quatro cirurgias. 

À beira da morte

Até que seu organismo ficou muito debilitado, seus órgãos pararam de funcionar e a médica informou que não havia mais o que fazer para lhe salvar.

A família foi chamada para se despedir dele no hospital, incluindo sua esposa e sua filha pequena. “Eu nunca tinha chorado no hospital, mas naquela tarde eu não conseguia parar de chorar”, comentou Siqueira.

No leito de morte, ele clamou por ajuda: “Deus, me dê mais uma última chance”. No dia seguinte, um pastor foi visitá-lo, dizendo que o Senhor havia ordenado ungí-lo por sua cura.

“Deus manda te dizer que você não vai morrer e que a obra que Ele tem na tua vida vai acontecer, e a tua voz vai ser usada para curar pessoas”, profetizou o pastor, que ungiu o pé e a cabeça do homem.

Naquela noite, Léo sentiu algo agindo em todo o seu corpo. “Meu corpo começou a tremer. Eu vi uma vela pequena no meu pé e aquela luz começou a subir em direção a minha cabeça, ficando mais forte”, contou.

Pela manhã, ele acordou e sentiu vontade de ir ao banheiro, após dias sem urinar. A equipe médica foi chamada para verificar como seu organismo tinha voltado a funcionar.

“É um milagre!”, exclamou uma enfermeira. O jornalista testemunhou: “Deus me curou naquela manhã de domingo, e na segunda-feira eu ganhei alta”.

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