Cofundador da Portas Abertas destaca Igreja Brasileira como intercessora dos perseguidos

Johan Companjen, que foi companheiro do Irmão André, esteve presente na celebração dos 45 anos da missão no Brasil.

Johan Companjen esteve presente no evento dos 45 anos da Portas Abertas Brasil. (Foto: Portas Abertas).

Missão Portas Abertas celebrou seus 45 anos no Brasil em um culto de ação de graças no sábado (6), na Igreja Batista Boas Novas, em São Paulo (SP).

O evento contou com a presença de Johan Companjen, cofundador e companheiro do Irmão André na criação da Portas Abertas, e Timothy Cho, um cristão perseguido norte-coreano. 

No culto, que reuniu cerca de 1.500 pessoas, o Secretário Geral da Portas Abertas Brasil, Marcos Cruz, lembrou que é o primeiro aniversário da missão sem os seus fundadores, o irmão André e Elmira, que faleceram no ano passado.

Elmira Pasquini foi visionária quando resolveu trazer a Missão Portas Abertas para o Brasil. O ministério foi inaugurado oficialmente em 1º de maio de 1978 e funcionou em sua casa nos primeiros anos.

“Como a irmã Elmira falou no discurso dos 40 anos, sabe por que a Portas Abertas cresceu e deu tão certo? Porque nós não fizemos nada, quem fez foi o Senhor. Nós estamos só começando”, afirmou Marcos.

E ressaltou: “Eu e você temos a responsabilidade de continuar esse legado, dos frutos da obediência do irmão André e da irmã Elmira. Nós somos a geração que tem essa responsabilidade”.

O cofundador Johan Companjen orou pela equipe da organização no Brasil e em seguida contou como ele e sua esposa foram chamados por Deus para trabalhar na missão, após ouvirem uma impactante pregação do irmão André há mais de 50 anos.

“E ao final daquele culto, nós consagramos as nossas vidas 100% ao Senhor. Foi uma das melhores decisões que tomamos em nossas vidas. Foi então que começou o trabalho com o irmão André”, testemunhou Companjen.

Igreja brasileira: intercessora dos perseguidos

Johan lembrou quando o irmão André visitou o Brasil, conheceu a irmã Elmira e percebeu que a igreja brasileira tinha potencial para ser uma grande intercessora da causa dos cristãos perseguidos.

“Viemos para o Brasil há 45 anos porque havia uma igreja forte aqui. E nós pensamos: ‘Essa igreja forte no Brasil tem que estar orando pela Igreja Perseguida’. Nós não tínhamos a menor ideia do que aconteceria, mas hoje, ao olhar em minha volta, Deus fez grandes coisas!”, testemunhou o cofundador.

E profetizou: “Deus ainda irá fazer coisas maiores. Talvez alguns de vocês acabem indo a lugares que nunca imaginaram. Vocês estão prontos para ir?”.

“Todos nós esperávamos que o Senhor já tivesse voltado. Mas até este dia, há uma batalha espiritual sendo travada. Vamos todos participar desta batalha, porque juntos nós formamos o corpo de Cristo”, concluiu Johan.

Hoje, o escritório da Portas Abertas Brasil conta com mais de 40 colaboradores, 500 voluntários e 38 mil parceiros engajados.

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