“Não troque Jesus por uma figura midiática”, diz Rodrigo Silva a universitários

“Você pode negar, você pode argumentar, mas existe um vazio com forma de Deus em seu coração”, diz o arqueólogo.

Rodrigo Silva. (Foto: Captura de tela/YouTube Rodrigo Silva Arqueologia)

Em sua postagem mais recente no Instagram, o teólogo e arqueólogo Rodrigo Silva falou sobre o vazio que as pessoas sentem na atualidade e que só pode ser preenchido por Deus.

O trecho de um vídeo que ele postou mostra uma parte de seu discurso a jovens universitários: “Você pode negar, você pode cuspir, você pode argumentar, mas existe um vazio com forma de Deus em seu coração”. 

Ele explica que quando o vazio não é preenchido através do contato com Deus, o desespero acaba fazendo com que as pessoas busquem os ídolos: “Mas como o ídolo não é suficiente, você se sente desamparado”. 

‘Escravos de ídolos’

De acordo com o arqueólogo, as pessoas que se sentem desamparadas acabam se tornando “escravas de seus ídolos”, de forma inconsciente. 

“É por isso que muitos de vocês trocam Jesus por uma figura midiática que nem sabe que você existe e não está nem aí para você”, destacou.


Em 2021, o arqueólogo contou sobre suas próprias batalhas internas e sobre uma depressão que enfrentou, levando-o a sentir o desejo de tirar a própria vida. 

Na ocasião, em entrevista ao Flow Podcast, ele compartilhou que esteve internado numa clínica para tratar de depressão severa: “Tive um período de angústia existencial, queria orar mas só sabia chorar, não queria viver, perdi a ligação com a vida”. 

Depois que superou a doença, Rodrigo disse que a experiência o tornou mais sensível: “Deus tem me usado tanto. Eu não limito mais o meu leque de conversas e diálogos. Eu estar aqui, hoje, mediante o que aconteceu lá, é um milagre”. 

‘Deus existe e nos ama’

“Falo de Deus como crente e como acadêmico. Deus existe, nos ama e Ele é bom. Deus é tão real que dá para tocá-lo. Deus conhece os corações e Ele estava comigo ali, mas eu estava anestesiado por causa da minha dor”, lembrou. 

Lembrando que a Igreja não é lugar de santos e sim de doentes, o teólogo derruba o mito de que “cristão não tem depressão”. 

“Eu não tenho vergonha de falar que tive uma depressão severa. Muitos pastores acham que não devem admitir que isso acontece. Hoje eu posso dizer que é algo que Jesus pode curar”, enfatizou

“Quando você se humaniza você leva as pessoas até Deus. Tenha coragem de dizer quem você é. As pessoas gostam muito de mostrar seus rótulos e títulos, mas se mostre sem maquiagem. Isso pode encorajar e consolar muita gente”, concluiu.

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