Refugiada com câncer aceita Jesus em ambulância um dia antes de morrer

Farah foi diagnosticada com câncer de pâncreas em estágio terminal enquanto vivia em um campo de refugiados na Grécia.

Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Parastoo Maleki)

Após fugir do Oriente Médio e enfrentar um câncer em um campo de refugiados na Grécia, uma mulher decidiu entregar sua vida a Jesus um dia antes de sua morte.

Farah* e seu filho chegaram à Grécia como refugiados do Oriente Médio. Com o tempo, ela se tornou conhecida por sua determinação em buscar viver algo melhor do que seu passado.

Um dia, missionários de um ministério local notaram que Farah não estava bem e a levaram para o hospital. Após realizar exames, ela foi diagnosticada com câncer de pâncreas em estágio terminal.

Farah foi internada, mas se recusou a dar o número de telefone do filho aos cristãos. Nesse período, o rapaz não morava mais na Grécia, e ela temia que, se ele voltasse para vê-la, isso destruiria o futuro dele.

A refugiada não era cristã, então sempre recebia visitas de pastores locais no hospital. Lá, eles pregavam o Evangelho e oravam por ela. 

Embora ainda não tivesse entregado sua vida a Jesus, todos os dias Farah conversava com Deus.

Condições precárias

Tempos depois, o hospital enfrentou uma crise por falta de funcionários e teve que dar alta a Farah. 

Então, os missionários decidiram buscá-la e levá-la ao centro de refugiados para continuar o trabalho evangelístico. No entanto, Farah teve um problema no celular e os cristãos não conseguiram localizá-la.

Mas eles não desistiram. Tocaram campainhas, perguntaram a estranhos e a procuraram nas ruas, até encontrarem Farah em condições precárias e chamaram uma ambulância

"Ela, a mulher forte que até pouco tempo atrás se mantinha sozinha, agora precisava ser segurada, vestida e carregada", disse um dos missionários ao Christian Aid Mission.

Vida eterna

No trajeto até o hospital, os missionários perceberam que aquela seria a última chance que teriam de pregar a Palavra de Deus para Farah.

Eles chamaram um funcionário do centro de refugiados que falava a língua natal dela e o homem a lembrou de que Cristo veio para salvá-la e lhe oferecer a vida eterna.

Em seguida, ele orou com ela: "Ela não conseguia falar, mas conseguia balançar a cabeça. A ambulância se tornou um espaço sagrado e cheio de paz, onde uma alma se entregava a Cristo", contou o líder do ministério.

No entanto, Farah faleceu no dia seguinte: "Farah nos lembrou por que existimos como organização: para alcançar cada pessoa, cada 'Farah', cada porão, seja literal ou espiritual. Onde reina o silêncio, o abandono e a dor, Cristo chega e dá esperança e vida eterna", concluiu o líder.

*Nome alterado por segurança.

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