Ataques às igrejas aumentam 5 vezes em um ano

Entenda os tipos de violência que os cristãos enfrentam nos 50 países da Lista Mundial da Perseguição

Prisão, ataques a igrejas e casas, sequestros e até assassinatos foram alguns dos crimes praticados contra cristãos

Além de enfrentar a pressão nas esferas vida privada, família, comunidade, nação e igreja, a Igreja Perseguida encara o aumento da violência. Nossos irmãos e irmãs são atingidos de diversas formas: prisão, sequestro, violência física, ataques a igrejas, entre outras formas de hostilidade. Alguns incidentes específicos ocorridos no período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2020, entre 1/11/2018 e 31/10/2019, contribuíram para alavancar esse crescimento.
Foram 3.711 cristãos presos ou condenados sem julgamento e 2.983 mortes por causa da fé em Jesus. A Nigéria ocupou a primeira colocação em homicídio de cristãos com 1350 vítimas. No Sri Lanka também foram registradas 259 vítimas fatais nos ataques às igrejas e hotéis na Páscoa de 2019. Outro caso foi o assassinato de Kalantus Barla, cristão indiano linchado por radicais hindus sob a acusação de roubar carne no mercado local. Veja outros números no infográfico que preparamos clicando no banner abaixo.
As ofensivas às igrejas aumentaram de 1.847 para 9.488. Somente a China teve mais de 5 mil comunidades cristãs violadas, direta e indiretamente. As ações estão especialmente relacionadas à ação do governo chinês contra a igreja. Já a  Angola ocupou a segunda colocação com 2000 prédios cristãos atingidos. A Portas Abertas também acompanhou os acontecimentos na Argélia, onde os templos cristãos foram invadidos por policiais e depois lacrados. Alguns membros e pastores ficaram detidos e as licenças para o funcionamento dos locais de culto nunca foram liberadas. Na Indonésia, duas comunidades cristãs foram obrigadas a encerrar as atividades. As ações das autoridades aconteceram após ameaças de extremistas islâmicos.
A impotência dos governos dos países da África Subsaariana foi decisiva na ação de grupos extremistas islâmicos. Em Burkina Faso, 27 cristãos morreram em oito ataques, entre janeiro e agosto de 2019. Em Adamawa, na Nigéria, o Boko Haram devastou vilarejos e deixou os cristãos com medo de voltarem a frequentar as igrejas. O pastor Marcus Abana foi um dos que experimentou a queda na frequência dos membros.
Negar a fé no islamismo ou no hinduísmo resulta em muitos problemas com as famílias, sociedade e líderes locais. A jovem Saree* de 11 anos é um exemplo desses conflitos. Ela entregou-se a Cristo depois de ser curada de uma surdez parcial. Por consequência sofreu agressões do pai e do irmão mais velho após revelar a fé em Jesus, e foi enviada para outro estado, para exercer trabalho pesado. Já em Camarões, a história de fé de Sadia tem impactado a todos. Além de ser expulsa da família por deixar o islã, a jovem de 19 anos faz tratamento contra um câncer e vive lutando para manter a fé.
A Portas Abertas conta a história de irmãos e irmãs que enfrentam diferentes tipos de perseguição por amor a Jesus. Acompanhe as notícias diárias, interceda e contribua para o fortalecimento da Igreja Perseguida. Clique no banner abaixo e leia o artigo completo sobre os tipos de violências que os cristãos têm enfrentado.

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