Polícia nega perseguição religiosa em ataque a cristãos no Egito

 Os três autores dos ataques são irmãos e foram considerados com problemas mentais

Polícia chegando no local após os ataques dos extremistas no Egito

A Portas Abertas noticiou a tentativa de assassinato do líder cristão Boules Boushra, em Alexandria, no Egito. Na ocasião, a vítima conseguiu escapar, mas outros três cristãos coptas foram atacados e um deles morreu. Os três radicais armados com facas, espadas e cassetetes golpearam o dono de uma loja de ferragens, Ramses Boules Hermina, no pescoço e destruíram todo o estabelecimento.

Em seguida, os extremistas, que são irmãos, invadiram outras duas lojas e atacaram os dois gerentes cristãos, que estão feridos gravemente no hospital da região. Apesar da violência do incidente, a polícia local negou o crime de intolerância religiosa e justificou que os três irmãos possuíam doença mental. Porém, a comunidade cristã local contestou o argumento das autoridades.

De acordo com um porta-voz da Portas Abertas a situação é comum no território: “A falta de aplicação da lei e a relutância das autoridades locais em proteger os cristãos os tornam vulneráveis a todos os tipos de ataques no Egito”. Nesses casos, os líderes da igreja e os cristãos não podem falar contra essa prática e muito menos obter justiça.

“Apelamos às autoridades para que não deixem esse incidente passar despercebido e tomem as medidas necessárias. A segurança deste país não será alcançada sem a implementação do Estado de direito, especialmente em questões sectárias”, manifesta o líder cristão Antonius Farag.

Um histórico de ataques extremistas no Egito

Esse tipo de ataque radical tem sido comum no país que ocupa a 16ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020. Em janeiro de 2020, Catherine Ramzy Mikhail teve o pescoço cortado por um extremista islâmico e sobreviveu. O radical também foi considerado uma pessoa com problemas mentais.

Em maio de 2018, uma multidão atacou uma igreja copta e outras propriedades de cristãos no vilarejo de Abou El-Shuqaf, perto de Alexandria. Sete coptas ficaram gravemente feridos durante o ataque.

Um ano antes disso, no Domingo de Ramos de 2017, um homem-bomba se explodiu na Catedral de São Marcos em Alexandria e uma das vítimas fatais foi a esposa de Magid. No mesmo dia, outra igreja na cidade de Tanta, ao norte do Cairo, também foi bombardeada, deixando 25 cristãos mortos e pelo menos 78 feridos.

Pedidos de oração

  • Interceda pela família do cristão copta assassinado pelos extremistas. Que ela seja consolada por Deus e suprida em todas as necessidades.
  • Ore para que as autoridades do Egito tenham sabedoria e compromisso com a justiça, e que apliquem as leis para todos.
  • Clame pelos cristãos que temem os ataques constantes. Que eles sejam protegidos e guardados pelo Senhor.

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