'Satanás é Real': Pró-vida responde a aplausos maciços enquanto Argentina se move para legalizar o aborto

 

Fonte da imagem: AP Photo/ Natacha Pisarenko

Manifestantes ficaram do lado de fora de Buenos Aires na última sexta-feira, onde eclodiram em aplausos ao saber que a câmara baixa argentina aprovou uma lei para legalizar o aborto até a 14ª semana de gravidez.

A aprovação do projeto de lei, que vem em um momento em que o aborto é descontroladamente celebrado pela esquerda, foi recebido com intensa reação de líderes pró-vida nos EUA.

Lila Rose, fundadora do grupo de advocacia pró-vida Live Action, compartilhou imagens da celebração, escrevendo: "Satanás é real, autor de mentiras, confusão e assassinato".

"A confusão total e a celebração sobre o desmembramento e abate de seres humanos - crianças, nossas futuras crianças - é satânica", acrescentou.

Jon Wilke, diretor de relações com a mídia do Comitê Executivo da Convenção Batista do Sul, escreveu na terça-feira: "Eu não entendo a alegria".

De acordo com a ABC News,centenas de ativistas pró-vida vestidos com camisetas azuis claras demonstraram apenas algumas centenas de metros de distância dos manifestantes pró-aborto, que estavam chorando ao saber que a câmara baixa havia aprovado a lei para descriminalizar o aborto.

Alguns dos ativistas pró-vida também choraram pelo resultado.

A proposta de lei — que agora segue para o Senado do país — foi aprovada por 131 votos a 117. Seis legisladores se abstiveram de votar.

A Argentina, que abriga o Papa Francisco e tem algumas das leis mais rigorosas que se opõem ao aborto, considerou legalizar a prática no passado. De fato, em 2018, após a câmara baixa aprovar um projeto de lei para legalizar o aborto eletivo, o Senado rejeitou a medida.

Na época, informou a CBN News, alguns médicos argentinos até se juntaram aos manifestantes. Eles carregavam cartazes dizendo: "Sou médico, não assassino."

Os líderes da igreja em 2018 realizaram uma manifestação "Missa pela Vida" na noite anterior à votação do Senado. O cardeal Mario Poli, arcebispo de Buenos Aires, disse: "Não se trata de crenças religiosas, mas de uma razão humanitária".

"Cuidar da vida", acrescentou, "é o primeiro direito humano e o dever do Estado".

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