País de maioria muçulmana registra batismos na Páscoa: “Jesus vive e continua salvando”

Os batismos em Brukina Faso é resultado da semeadura de missionários, que atuam há mais de 20 anos no país africano.


12 pessoas foram batizadas neste domingo de Páscoa em Burkina Faso. (Foto: CACEMAR).

O domingo de Páscoa (05), em Burkina Faso, foi motivo de dupla celebração: a igreja local celebrou a ressurreição de Jesus Cristo e também o novo nascimento de 12 pessoas, que desceram às águas do batismo.

Os novos convertidos foram evangelizados pelos missionários Rejane e Mamadu Kolongo e recebidos na Comunidade Evangélica Templo Tabernáculo, igreja local da Missão Antioquia em Burkina Faso.

Para o pastor e missionário da igreja, Mamadu Kolongo, o domingo foi uma grande celebração espiritual. “Foi uma grande festa com muita alegria! Essa é a verdadeira Páscoa: Jesus vive e continua transformando e salvando vidas”, disse em entrevista ao Guiame.

O batismo do último domingo foi o primeiro de 2021 da Missão, que segue firme na evangelização no país africano, mesmo em meio às dificuldades da pandemia.

De acordo com o Pastor Mamadu, a pandemia da Covid-19 provocou um despertamento espiritual no povo de Burkina: “As pessoas estão com mais sede de Deus, estão se aproximando mais do Senhor. O número de conversões cresceu durante este período. E, através da Palavra, estão percebendo que estamos no final dos tempos. A pandemia foi algo que aproximou mais as pessoas de Jesus”, relatou o missionário.

A pandemia atingiu Burkina Faso em março de 2020. O país adotou medidas preventivas, como o resto do mundo, e os cultos nas igrejas foram suspensos durante três meses. Hoje, a vida segue mais normalizada em Burkina. E as igrejas estão com sua programação normal, adotando medidas preventivas de distanciamento e uso de máscara.

Para a missionária Rejane, foi a misericórdia de Deus que evitou o agravamento da pandemia em Burkina: “A questão da saúde e da higiene aqui é muito precária. Então, poderia ter sido uma grande tragédia. Os casos aqui foram poucos, não foi como no Brasil, graças a Deus”.

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