Idoso impedido de receber visitas na prisão diz que ora pela China: “Não tenho rancor”

Zhang Chunlei, um ancião da Igreja Reformada do Amor em Guiyang, foi detido pela polícia chinesa enquanto participava de um retiro cristão.

Zhang Chunlei foi detido pela polícia chinesa enquanto participava de um retiro cristão. (Foto: Kahar Erbol).

A polícia do Partido Comunista Chinês (PCC) recusou que um idoso cristão, preso por sua fé, recebesse a visita de seu advogado. Zhang Chunlei, um ancião da Igreja Reformada do Amor em Guiyang, foi oficialmente preso em 7 de maio, mas já estava detido há seis semanas.

Zhang foi detido pela primeira vez em março deste ano, quando a polícia fez uma batida em um retiro cristão, que ele participava numa propriedade privada em Guiyang. O ancião foi detido pela polícia chinesa sob a falsa acusação de “operar ilegalmente como uma associação”.

De acordo com a ChinaAid, a esposa de Zhang, Yang Ainqing, afirmou que as autoridades do centro de detenção não permitiram que o seu advogado o visitasse. Apesar da visitação ao cristão preso estivesse em conformidade com a lei, as quatro vezes que o advogado tentou visitar Zhang foram negadas.

A última vez que ele pode ver o cristão foi em 4 de junho. A polícia chinesa alegou que o ancião estava sendo interrogado e que, por isso, não poderia marcar uma reunião com seu advogado.

Zhang foi acusado falsamente de fraude, corrupção e desvio de fundos públicos, revelação de segredos de Estado, brigas e provocação de problemas e incitamento à subversão do poder estatal. O PCC costuma inventar essas acusações para difamar pastores e ministros.

Apesar de ser perseguido e tratado injustamente pelo governo chinês, Zhang afirma que não possui ódio por seus perseguidores. “Não tenho nenhum rancor em meu coração contra a polícia. Eu os amo, bem como os oficiais de segurança do Estado e promotores que cuidam do meu caso. Eu oro por eles. Amo e oro por meu país, China”, declarou o ancião.

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