Placar da perseguição: especial sobre a Tunísia

A Tunísia está no grupo D da Copa e é um dos países hostis aos cristãos

O principal desafio dos cristãos na Tunísia é a opressão islâmica

Seguir a Jesus na Tunísia é um grande risco. O país que disputa hoje a partida com a Austrália na Copa do Mundo 2022 é conhecido pela perseguição severa aos cristãos. A maioria religiosa do país segue o islamismo e, apesar de oficialmente ser um país laico, na prática, os cristãos são discriminados e pressionados diariamente, por isso vivem a fé em segredo. O país vem discutindo uma nova Constituição para se tornar um Estado muçulmano. 


Uma das estratégias de perseguição
 é submeter mulheres a casamentos forçados ou cárcere privado. Nas interpretações mais rígidas da sharia, conjunto de leis islâmicas, a mulher automaticamente assume a religião do marido, por isso quando obrigadas a casar com muçulmanos elas não podem ser reconhecidas como cristãs. A conversão da cristã Zara* foi descoberta pela família muçulmana, que a pressiona psicologicamente para abandonar a Jesus. 


Algumas famílias optam por prender as mulheres cristãs na própria casa para evitar que elas participem dos cultos da igreja secreta e para que não tenham acesso às Escrituras. Já 
os homens cristãos enfrentam agressões físicas, ameaças de morte e são excluídos do convívio social. Eles podem perder o emprego, a família e até a própria casa quando a fé em Jesus é descoberta.  


O cristão Femi* foi descoberto e expulso da comunidade onde vivia por crer em Jesus. Ele passou meses sem trabalho e sozinho, pois o contato com os cristãos secretos é desafiador e perigoso na Tunísia. Aqueles que deixam a fé no islã para seguir a Jesus enfrentam o dobro de risco e precisam de muito apoio em oração e encorajamento no Espírito Santo. 
  

*Nomes alterados por segurança.

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