Filhos de cristãos enfrentam perseguição em escolas da Colômbia

Crianças e adolescentes são aliciados para integrar grupos armados no interior do país

Valentina tem acesso a educação, proteção e acompanhamento físico e espiritual no Abrigo Lar Cristão

Seguir a Jesus dentro de uma comunidade indígena é um desfio para muitos cristãos. A Revista Portas Abertas de dezembro traz a história de Valentina, uma criança que experimentou a intolerância religiosa desde pequena na Colômbia.

Nas escolas, os filhos de cristãos indígenas são insultados e agredidos pelos colegas e discriminados pelos professores. Em casa, são hostilizados pelos vizinhos e correm o risco de serem sequestrados e até mortos por grupos armados.

Diante desses riscos, Valentina foi enviada para o Abrigo Lar Cristão, um local que fica a mais de 15 horas de viagem da aldeia onde vivem seus pais. “Ficamos tristes por mandar nossa filha para tão longe que não podíamos vê-la, mas felizes ao mesmo tempo por saber que ela não estaria mais em perigo", reconhece Francisco, o pai da adolescente.

O início não foi fácil, mas Valentina e seu irmão Elver estão protegidos e conseguem estudar em paz. “Fiquei triste porque estava com saudades, mas agora não quero mais sair daqui. Sentia que não tinha liberdade onde morava e sempre quis sair de lá”, explica a cristã.

Além de educação formal, a adolescente recebeu tratamento médico quando descobriu uma doença cardíaca. Entretanto, o problema não foi capaz de minar a fé em seu coração: “Bem, eu sempre entendi que tudo nessa vida tem um propósito”.

Valentina tem 15 anos hoje e logo terminará o Ensino Médio. Ela planeja estudar Artes, também sonha em viajar e conhecer muitas pessoas para compartilhar o que vivenciou e poder ajudar outras pessoas espalhando o evangelho.

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