Após tentar asilo na Malásia, Laleh foi presa na casa do próprio pai
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Após ser liberta, Laleh Saati ainda está proibida de viajar durante dois anos (Foto: Article 18) |
A iraniana Laleh Saati, de 46 anos, foi liberta da prisão após mais de quinze meses encarcerada por “agir contra a segurança nacional” ao participar de uma organização cristã. Esse tipo de sentença é uma manobra judicial muito comum utilizada para condenar pessoas que se convertem ao cristianismo.
Presa no dia 13 de fevereiro na casa do próprio pai em Teerã, Laleh foi submetida a interrogatórios intensivos durante três semanas. Após a libertação, ela está proibida de viajar durante dois anos e sua liberdade foi concedida sob a condição de que ela não tenha qualquer contato com a imprensa ou com pessoas de fora do Irã.
Saati havia pedido asilo à Malásia, onde viveu e praticou sua fé livremente por alguns anos, mas voltou para a casa dos pais, no Irã, em 2017, depois de se frustrar com a lentidão no seu processo de asilo.
Fotos e vídeos do seu batismo na Malásia foram usados contra Laleh em seu julgamento. Ela foi julgada pelo juiz Iman Afshari na Corte Revolucionária de Teerã e considerada culpada. Laleh não recebeu tratamento médico na prisão e há preocupações com sua saúde mental e seu bem-estar.
Celebre os 70 anos da Portas Abertas
Por meio do apoio e da oração de parceiros em todo o mundo, a Portas Abertas pode fazer a diferença na vida de cristãos perseguidos como Laleh. Em 2025, comemoramos 70 anos de trabalho em favor da Igreja Perseguida, com inúmeros testemunhos e amostras diárias do cuidado e da provisão de Deus. Participe conosco do culto de celebração no dia 12 de julho em São Paulo/SP.
Pedidos de oração
- Por força e saúde para Laleh depois do trauma da prisão.
- Pelos cristãos que estão aguardando resposta de pedidos de asilo.
- Para as autoridades iranianas pararem de tratar seus cidadãos como criminosos por causa de suas crenças.