Massacres islâmicos contra cristãos aumentam na África

 

JOHN WESSELS / AFP via Getty Images

Os massacres islâmicos contra cristãos na África estão se tornando cada vez mais comuns, com o último ataque ocorrendo na República Democrática do Congo.

Pelo menos 64 pessoas foram mortas em 8 de setembro, quando militantes que se acredita serem das Forças Democráticas Aliadas (ADF) atacaram a vila de Ntoyo, na paróquia de São José de Maguredjipa, Kivu do Norte.

Apesar do nome, a ADF está de fato alinhada com o grupo terrorista Estado Islâmico, também conhecido como IS, ISIS e ISIL, apresentando-se como a filial local do grupo jihadista internacional.

Fontes locais, falando à instituição de caridade católica Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), disseram que os agressores incendiaram casas e mataram suas vítimas com armas e martelos. Muitos dos mortos estavam participando de um velório.

Infelizmente, este não é o primeiro ataque desse tipo na RDC. Em meados de agosto, uma onda de ataques da ADF custou a vida de 52 cristãos, também em Kivu do Norte. Cerca de 43 cristãos foram mortos em uma vigília de oração em julho e, no início do ano, 70 cristãos foram encontrados decapitados em uma igreja protestante.

O bispo Melchisédech Sikuli Paluko, de Butembo-Ben, disse à ACN: "Para todas as famílias afetadas por esta enésima e horrível carnificina ... e a todos os fiéis da paróquia, expressamos nossa proximidade espiritual.

"Que Deus, o Mestre da Vida, nos fortaleça por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, consoladora dos aflitos, e nos conduza além do deserto do sofrimento atual para a paz duradoura."

Os comentários de Dom Paluko sobre a regularidade dos massacres anticristãos ecoam os do Bispo Wilfred Anagbe, da Nigéria, o país que viu mais cristãos mortos nos últimos anos do que qualquer outro.

No início deste ano, o bispo Anagbe disse à Câmara dos Lordes britânica que partes do país se tornaram tão ruins que os massacres durante festivais cristãos como o Natal se tornaram "habituais".

Apesar de uma enorme população cristã, a Nigéria é classificada pela Portas Abertas como o sétimo pior país para perseguição anticristã devido à gravidade da violência islâmica.

A RDC está classificada em 35º lugar na lista, mas subiu seis posições em relação ao ano passado, devido ao aumento da violência islâmica.

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