Repressão comunista às gráficas pode causar escassez de Bíblias em Hong Kong

Gráficas estão se recusando a imprimir Bíblias por medo de sofrerem punição do governo.

Gráficas em Hong Kong estão se recusando a imprimir Bíblias por medo do governo. (Foto: International Christian Concern).

repressão do Partido Comunista Chinês (PCC) às gráficas em Hong Kong pode causar escassez de Bíblias.

De acordo com a International Christian Concern, que monitora a perseguição no mundo, as gráficas não estão imprimindo exemplares das Escrituras por medo de sofrerem punição do governo.

Os franciscanos, que lideram o instituto de pesquisa bíblica Studium Biblicum Franciscanum (SBF) em Hong Kong, relataram que não estão encontrando gráficas dispostas a imprimirem suas Bíblias, devido à repressão comunista e também ao número pequeno de cópias vendidas.

Por já terem vendido todos os seus exemplares da Palavra de Deus, a organização cristã tem emergência em encontrar uma gráfica que aceite sua encomenda.

Segundo o Frei Yeung, membro da SBF, as gráficas de Hong Kong não possuem a tecnologia de encadernação de grampos, utilizada para a produção de Bíblias, como há na China continental, tornando ainda mais difícil encontrar uma empresa que faça o trabalho.

Apesar da dificuldade da Studium Biblicum Franciscanum de encontrar gráficas dispostas a imprimir suas Bíblias, outras organizações não enfrentam esse problema.

Liao Jinyuan, diretor geral da Sociedade Bíblica Mundial em Hong Kong, afirmou que suas gráficas estão operando normalmente na região.

A repressão às gráficas acontece durante uma intensa campanha do PCC para exterminar o cristianismo da China.

Em março, uma nova lei chinesa entrou em vigor no país, tornando ilegal compartilhar conteúdo religioso na internet, incluindo pregações e cultos online.

Dificultando o acesso à Palavra de Deus

Em maio de 2021, o governo chinês mandou remover aplicativos da Bíblia e as contas cristãs no WeChat. 

Muitas contas não estão mais disponíveis online. As autoridades anunciaram “novas medidas administrativas altamente restritivas” sobre grupos religiosos.

Bíblias impressas não estão disponíveis para venda online. “Nossos irmãos e irmãs na China compartilham ‘uma página’ da Bíblia com várias pessoas e depois tentam memorizá-la”, explicou Jason Woolford da Mission Cry — organização focada na evangelização global através da distribuição de literatura cristã.

Igrejas estão sendo monitoradas e fechadas. E não é apenas a introdução de novas leis que afeta a atividade cristã, é também a implementação mais rigorosa de leis já existentes, como a proibição da venda on-line de Bíblias. 

Ocupando o 17º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, a China tem exercido extrema pressão sobre aqueles que seguem a Cristo. Está ficando cada vez mais difícil para a Igreja na China tentar se alinhar à ideologia oficial.

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