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Cerca de 20 muçulmanos novamente impediram a congregação da Igreja Betel da Indonésia (GBI) em Gerendeng Pulo, distrito de Karawaci, cidade de Tangerang, Indonésia, de realizar um culto de domingo de manhã.
Imagens do incidente, que ocorreu em 21 de setembro, mostram uma multidão de residentes muçulmanos dialogando com a congregação sob supervisão policial. A filmagem está nas redes sociais.
Esta não é a primeira ocorrência desse tipo. No domingo, 14 de setembro, a congregação GBI Gerendeng experimentou um incidente semelhante quando tentou adorar no segundo andar de uma loja em Jl. Otista, Gerendeng Village. O local de culto, disseram eles, não interrompeu as atividades dos moradores próximos.
Enquanto isso, o pastor do GBI Gerendeng Pulo, Rev. Karundeng Gerung, explicou que a igreja funciona há 18 anos na unidade de bairro (RW) 9. No entanto, desde que se mudou para uma loja na unidade de bairro (RW) 2, surgiram problemas porque a igreja não conseguiu obter a aprovação dos líderes religiosos locais.
Ele admitiu estar em choque, pois sua congregação foi impedida de comparecer duas vezes no mês passado.
"Estou cansado", disse o Rev. Gerung. "Toda vez que adoramos, as pessoas vêm para nos impedir."
A congregação espera que o governo, desde a associação de bairro (RT) até o nível de prefeito, incluindo as forças de segurança, cumpra verdadeiramente sua responsabilidade de proteger os direitos de seus cidadãos de adorar com segurança.
"O estado deve garantir o direito constitucional da congregação Gerendeng GBI de adorar", disse um membro da congregação na gravação de vídeo. "Por quanto tempo o estado ignorará isso?"
Um dos fundamentos legais que garantem a liberdade religiosa na Indonésia é o Artigo 29 da Constituição de 1945, que afirma que o Estado garante a liberdade de todo cidadão de praticar sua própria religião e culto de acordo com suas crenças.